Diccionario Biográfico de los ferrocarriles ibéricos
Diccionario Biográfico de los ferrocarriles ibéricos
Dicionário biográfico dos caminhos-de-ferro ibéricos
Mário Castelhano
Mário Castelhano (Lisboa, 1896/Tarrafal, 1940), Militante anarcossindicalista, sindicalista ferroviário e da CGTP, Jornalista dos jornais sindicais dos ferroviários e do Jornal anarcossindicalista, A Batalha.
Nasceu em Lisboa, no Bairro da Graça, em 1896, entrou aos catorze anos para a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, onde trabalhou, primeiro nos telégrafos e, depois como amanuense no sector de Contabilidade da Exploração.
Participou nas greves de 1911 e na organização das de 1918 e 1920. Demitido depois da greve de 1920, tornou-se funcionário do Sindicato dos Ferroviários, da Federação Ferroviária e, finalmente dirigente da Confederação Geral do Trabalho, no sector das relações internacionais. Dirigiu os jornais da Federação Ferroviária, O Ferroviário e O Rápido. Organizou o I Congresso Ferroviário de 1922.
Fez parte da direção do jornal A Batalha. Após o golpe de 28 de maio de 1926, que suprimiu as liberdades, foi vítima de uma primeira prisão em 1927 pela sua participação na revolta do mesmo ano.
Foi preso e deportado para Angola. Durante esta sua deportação o anarco-sindicalismo enfrentou a concorrência representada pela emergência do sindicalismo de filiação comunista. Em 1830, José de Sousa, consegue levar a bom porto a criação de uma Federação Nacional dos Transportes de e Telecomunicações que atrai sindicatos antes ligados à CGTP e à AIT. Os Ferroviários reunidos na caixa Económica Operária a 4 de Maio desse ano, dão o seu aval à integração na nova Federação. O facto de os dirigentes dos sindicatos dos ferroviários anarcossindicalistas estarem deportados foi determinante no sucesso de José de Sousa, ele próprio oriundo do sindicalismo revolucionário. A luta entre as duas correntes revelar-se-ia desfavorável aos anarcossindicalistas. Em 1931 Castelhano encontrava-se deportado nos Açores, quando se deu a Revolta na Madeira, conseguiu chegar a esta ilha a tempo de nela participar e regressar clandestino à metrópole após a derrota. Permaneceu clandestino, participando na organização do movimento de 18 de janeiro de 1834 sendo, no entanto, preso dois dias antes da sua eclosão. Condenado de novo à deportação pelo tribunal militar especial, foi inicialmente deportado para a ilha Terceira e, em 1936, transferido para o Campo de Concentração do Tarrafal, em Cabo Verde, onde faleceu a 12 de outubro de 1940. Bibliografia: Projeto, Mosca, Universidade de Évora (testemunho de Manuel Henriques Rijo); Museu do Aljube, Resistência e Liberdade (ficha da PVIDEPT//TT/PIDE/010/N) e Castelhano, Mário, 1975, Quatro Anos de Deportação, Lisboa, Seara Nova, pp.261.M.F.R. Lopes, 2010, O Sindicalismo Português, na Transição da Ditadura Militar para o Estado Novo, https://Depositorio. UL.pt»ulsd06395_td_m, pp.395
Lorem fistrum por la gloria de mi madre esse jarl aliqua llevame al sircoo. De la pradera ullamco qué dise usteer está la cosa muy malar.